DE BRAÇOS ABERTOS

O Cristo Redentor numa tela, abraçando outros cartões postais do Brasil, ao som do samba "Aquarela brasileira" nas vozes do Coral do Detran, foi o fecho de ouro da cerimônia de abertura do III Encontro Nacional de Ouvidorias da Justiça do Trabalho, que começou às 17h30min desta quarta-feira, 15/9, no edifício-sede do TRT da 1ª Região.

O encontro, que recebeu o apoio da Amatra 1, da Firjan e da Caixa Econômica Federal, teve início com a apresentação de músicas do repertório do Coral do Detran, que na sequência cantou o Hino Nacional Brasileiro.

A mesa foi composta pelo presidente do TRT/RJ, desembargador Aloysio Santos; pelo ouvidor da 1ª Região da Justiça do Trabalho, desembargador José Nascimento de Araújo Netto; pelo ouvidor do Conselho Nacional de Justiça, conselheiro José Adonis Callou de Araújo Sá; pelo procurador-chefe do Trabalho da 1ª Região, José Antônio Vieira de Freitas Filho; pela vice-presidente da Amatra 1, juíza Áurea Regina de Souza Sampaio; pela superintendente da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, Nelma Souza Tavares; e pela supervisora da Ouvidoria do TRT/RJ, Janúbia Rodrigues Almeida de Castro.

As boas-vindas aos participantes do encontro nacional de ouvidores foram dadas pelo presidente do TRT/RJ. Ao saudar os representantes do setor no Rio de Janeiro e nos demais estados, o desembargador Aloysio Santos exaltou o papel das ouvidorias na administração pública.

"Devemos acreditar nas críticas e apurar denúncias, sempre tendo em vista o cumprimento do objetivo principal de atender bem o público. Precisamos do apoio da sociedade", disse o presidente do TRT/RJ, que arrancou risos da plateia ao lembrar passagens históricas hilariantes envolvendo o trabalho do primeiro ouvidor do Brasil, Pero Borges.

O ouvidor da Justiça do Trabalho da 1ª Região, desembargador José Nascimento de Araújo Netto, destacou a importância da Carta de 1988 na criação das ouvidorias. "A Constituição Cidadã provocou uma onda de cidadania sem paralelos. Hoje não existe mais espaço para o mistério e para o oculto".

Em seguida, foram prestadas homenagens aos pioneiros da Ouvidoria do TRT da 1ª Região, com a entrega de placas ao desembargador Ivan Rodrigues Alves, que presidiu o Tribunal na época em que o setor foi criado; ao primeiro ouvidor e ex-presidente da Anamatra, desembargador Gustavo Tadeu Alkmim; e ao servidor Plínio Almeida Neto.

O ouvidor do CNJ José Adonis Callou adiantou alguns pontos de sua palestra, marcada para esta sexta-feira, 17/9, tendo como tema a Resolução 103/2010 do Conselho Nacional de Justiça. Ele se confessou surpreso com a boa acolhida da resolução que determinou a criação de ouvidorias no âmbito dos tribunais. O conselheiro do CNJ elogiou a eficiência da Ouvidoria do TRT da 1ª Região, defendeu que os cargos de ouvidores no Poder Judiciário sejam sempre exercidos por magistrados e disse que, no âmbito do Conselho, a visão geral que se tem é de que o Judiciário tem se modernizado bastante e melhorado muito sua imagem junto à população brasileira.

Depois das palestras, foi servido coquetel no Centro Cultural da Justiça do Trabalho, situado no térreo do prédio-sede do TRT/RJ.

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